Até que a Oferta consiga garantir o fornecimento de energia com menores emissões de substâncias nocivas para o meio ambiente, teremos de utilizar fontes fósseis pelo que é fundamental a seleção do vetor em função da finalidade, privilegiando sempre aquele que menos matéria-prima utiliza e que menos perdas comporta no processo de conversão e transporte.
A eletricidade, antes de o ser, é água nas barragens, é vento nas turbinas eólicas e é combustíveis fósseis nas centrais térmicas. A conversão nestas centrais térmicas implica elevadas perdas (50 a 60%) às quais acrescem as perdas na rede de distribuição (10%). Desta forma, a eletricidade que se usa numa habitação representa apenas entre 30 e 40% da energia que lhe deu origem (primária). No entanto, o gás natural quando queimado diretamente para fins de calor comporta perdas reduzidas, abaixo dos 20%.
A utilização de coletores solares térmicos para produção de águas quentes sanitárias é outra medida a adotar, pois numa habitação o sol pode contribuir com cerca de 70% do total da energia necessária para a produção da água quente.