A

AEROGERADOR
Dispositivo mecânico que converte a Energia Cinética de um escoamento de ar em Energia Mecânica (rotação de um veio), sendo esta posteriormente convertida em Energia Eléctrica através de um Gerador. 
AQS - ÁGUA QUENTE SANITÁRIA
Água potável a temperatura superior a 35ºC utilizada para banhos, limpezas, cozinha e outros afins específicos, preparada em dispositivo próprio, com recurso a formas de energia convencionais ou renováveis. 
AUDITORIA ENERGÉTICA
Análise de funcionamento de uma instalação de modo a determinar como, quando, onde e em que condições se utiliza energia, percebendo as áreas de possível intervenção para melhoria de processos operativos e racionalização de consumos.

B

BIOCOMBUSTÍVEL
Combustível produzido a partir da Biomassa. 
BIOMASSA
Matéria orgânica não fóssil, de origem biológica, que pode ser utilizada para fins energéticos, produzindo Biocombustíveis, Biogás, etc.. 
BOMBA DE CALOR
Dispositivo mecânico reversível de alto rendimento, que retira calor de uma fonte a baixa temperatura (fonte fria), fornecendo esse calor a uma fonte quente. Utilizado principalmente em dois modos: (1) na estação de aquecimento retira “calor” do exterior fornecendo-o ao interior da habitação, aquecendo a mesma; (2) na estação de arrefecimento retira calor do interior da habitação, fornecendo o mesmo ao exterior.

CLIMATEFIT

CÉLULA FOTOVOLTAICA
Dispositivo que contém materiais semi-condutores, silício monocristalino por exemplo, produzindo energia eléctrica a partir da radiação solar. 
CENTRAL A CICLO COMBINADO
Central termoeléctrica que produz electricidade em dois ciclos termodinâmicos diferentes. Uma Turbina a Gás actua um primeiro gerador, sendo os gases de escape reutilizados numa segunda Turbina, neste caso a Vapor, activando um segundo gerador. 
COGERAÇÃO
Produção simultânea de dois tipos de energia, Calor e Electricidade, a partir de uma única fonte de Energia Primária, Gás Natural, com rendimentos superiores a sistemas individuais de produção de Calor e Electricidade. 
COLECTOR SOLAR
Dispositivo destinado a recolher a radiação solar proveniente do sol, de modo a converte-la em energia térmica, sendo esta transportada por um fluido térmico (ar, água, fluido frigorigéneo) para fins específicos. 
CONDUÇÃO
Mecanismo de transferência de calor, caracterizado pelo transporte de calor entre materiais sólidos ou fluidos em repouso, através da sua estrutura molecular. 
CONDUTIBILIDADE TÉRMICA
É uma propriedade térmica típica de um material homogéneo que é igual à quantidade de calor por unidade de tempo que atravessa uma camada de espessura e de área unitárias desse material por unidade de diferença de temperatura entre as suas duas faces. 
CONVECÇÃO
Mecanismo de transferência de calor nos fluidos em movimento, podendo existir naturalmente devido às diferenças de temperatura e massa volúmica, e forçada através de bombas ou ventiladores. 
COP
“Coefficient of performance” é a denominação em língua inglesa correntemente adoptada para designar a eficiência nominal de uma bomba de calor. Utiliza-se mais correntemente para designar a eficiência no modo de aquecimento.

D

E

EMISSIVIDADE
É a relação entre a capacidade de radiação térmica de um corpo, e a de um corpo negro à mesma temperatura, ou seja revela o poder de emissão de radiação electromagnética de um dado objecto, função do comprimento de onda. 
ENERGIA FINAL
Energia disponibilizada aos utilizadores sob diferentes formas (electricidade, gás, lenha, etc.) e expressa geralmente em unidades com significado comercial (kilowatt-hora, metros cúbicos, quilogramas, etc.). 
ENERGIA PRIMÁRIA
Recurso energético que se encontra na natureza (petróleo, hídrica, eólica, biomassa, solar, …). Exprime-se, normalmente, em termos de massa equivalente de petróleo (quilograma equivalente de petróleo – kgep – ou tonelada equivalente de petróleo – tep). Há formas de energia primária (gás natural, lenha, sol) que também podem ser disponibilizadas directamente aos utilizadores (energia final). 
ENERGIA RENOVÁVEL
Energia proveniente do sol (sob a forma de luz, térmica ou fotovoltáica), da biomassa, do vento, da geotermia, hídrica ou das ondas e marés. 
ENERGIA ÚTIL
Energia disponibilizada ao consumidor (Calor, Frio), após a última conversão nos equipamentos existentes na habitação (Caldeira, Equipamentos de Ar Condicionado). 
ENTALPIA
Grandeza Termodinâmica que exprime a energia que determinado sistema possui durante um processo ou reacção. 
ENTROPIA
Grandeza Termodinâmica que exprime a “desordem” de um sistema. 
EXERGIA
Grandeza Termodinâmica que representa o trabalho máximo que se pode obter pela interacção de um sistema com o ambiente.

F

FRACÇÃO SOLAR
Percentagem das necessidades de Água Quente satisfeitas pelo sistema solar instalado.

G

H

I

ISOLANTE TÉRMICO
É o material de condutibilidade térmica inferior a 0,065 W/mºC, ou cuja resistência térmica é superior a 0,30 m2ºC/W.

J

JOULE
Unidade do Sistema Internacional (SI) de energia, trabalho e quantidade de calor. Equivale ao trabalho produzido por uma força de 1 Newton, cujo ponto de aplicação se desloca 1 metro.

K

L

M

MIX ENERGÉTICO
Distribuição percentual das fontes de energia primária na produção de energia eléctrica da rede nacional. É variável anualmente, nomeadamente, em função da hidraulicidade.

N

NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL DE AQUECIMENTO (Nic)
Parâmetro que exprime a quantidade de energia útil necessária, em condições nominais, para manter em permanência um edifício ou fracção autónoma a uma temperatura interior de referência durante a estação de aquecimento. 
NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL DE ARREFECIMENTO (Nvc)
Parâmetro que exprime a quantidade de energia útil necessária, em condições nominais, para manter em permanência um edifício ou fracção autónoma a uma temperatura interior de referência durante a estação de aquecimento. 
NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL PARA PRODUÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (Nac)
Parâmetro que exprime a quantidade de energia útil necessária, em condições nominais, para aquecer o consumo o volume de água de consumo médio anual de referência de águas sanitárias a uma temperatura de 60ºC. 
NECESSIDADES NOMINAIS GLOBAIS DE ENERGIA PRIMÁRIA (Ntc)
Parâmetro que exprime a quantidade de energia primária, em condições nominais, correspondente à soma ponderada das necessidades nominais de aquecimento (Nic), de arrefecimento (Nvc), e de preparação de águas quentes sanitárias (Nac), tendo em consideração os sistemas adoptados ou, na ausência da sua definição, sistemas convencionais de referência, e os padrões correntes de utilização desses sistemas.

O

P

Elemento mecânico de um aerogerador que converte a Energia Cinética de um escoamento de ar em Energia Mecânica no veio do eixo da turbina.
PAREDE DE TROMBE
Elemento de uma habitação constituído por uma parede de grossura considerável (inércia térmica elevada) pintada de cor escura, que armazena a energia proveniente da radiação solar durante o dia. Através de pequenos orifícios existentes na base e topo, fornece calor ao interior da habitação durante o dia, por Convecção Natural, e por irradiação durante a noite. 
PCI
Sigla de Poder Calorífico Inferior. Define a quantidade de energia (Joule) libertada na combustão completa de uma unidade de combustível (Gasolina, Diesel, Gás Natural) pressupondo a evaporação de produtos de reacção, principalmente a água. . 
PERMEABILIDADE DA HABITAÇÃO
Caracteriza a boa ou má estanquicidade em relação a infiltrações, com particular interesse na energia perdida nessas infiltrações. Quantifica-se em rph (renovações por hora). 
PERMUTADOR DE CALOR
Dispositivo mecânico que transfere calor de um fluido em movimento para um outro, em movimento ou não, sem contacto entre os dois, e através de fenómenos de convecção e condução. 
PLANO DE ACÇÕES CORRECTIVAS DE QAI
Conjunto de medidas destinadas a atingir, dentro de um edifício ou de uma fracção autónoma, concentrações de poluentes abaixo das concentrações máximas de referência de forma a garantir a higiene do espaço em causa e salvaguardar a saúde dos seus ocupantes. 
PLANO DE RACIONALIZAÇÃO ENERGÉTICA
Conjunto de medidas de racionalização energética, de redução dos consumos ou de custos de energia, elaborado na sequência de uma auditoria energética, organizadas e seriadas na base da sua exequibilidade e da sua viabilidade económica. 
PONTE TÉRMICA
Ponte térmica diz respeito a uma parte da estrutura do edifício quer apresenta características térmicas significativamente diferentes das restantes que a rodeiam. Uma ponte térmica implica geralmente uma menor resistência térmica permitindo maiores trocas de calor.

Q

R

RCCTE
Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios
RSECE
Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios.

S

SISTEMA CENTRALIZADO
Sistema em que o equipamento necessário para a produção de frio ou calor (e filtragem, humidificação e desumidificação, caso existam) se situa concentrado numa instalação e num local distinto dos locais a climatizar, sendo o frio ou calor (e humidade), no todo ou em parte, transportado por um fluido térmico aos diferentes locais a climatizar. 
SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
Conjunto de equipamentos combinados de forma coerente com vista a satisfação a um ou mais dos objectivos da climatização (ventilação, aquecimento, arrefecimento, humidificação, desumidificação e purificação do ar). No caso de satisfazer a todos, tem-se o ar condicionado.

T

U

V

VENTILAÇÃO MECÂNICA
Renovação do ar interior por extracção do espaço (ar de extracção) e insuflação de ar exterior ou de ar tratado numa mistura de ar novo vindo do exterior e de ar de retorno utilizando um sistema de condutas e ventiladores como propulsores de ar. 
VENTILAÇÃO NATURAL
Renovação do ar interior por ar novo atmosférico exterior recorrendo apenas a aberturas na envolvente com área adequada, auto-controladas ou por regulação manual e aos mecanismos naturais do vento e das diferenças de temperatura causadoras de movimento de ar.

W

X

Y

Z